domingo, outubro 23, 2011

Retalhos da alma

O ser humano é paupérrimo de espírito. É hipócrita! Predominantemente desleal! Indigesto, abominável.
Individualista, opressor, estupidamente egoísta, prepotente, indiferente, indigno de admiração e respeito!
Usa como slogan no cotidiano: "Mas eu, você sabe, não sou assim!".
Está sempre cheio de afazeres, mas é completamente vazio, superficial.
Sempre pronto a atacar, confiante em sua armadura, basta uma mera palavra para derrubar toda essa estrutura. Vulnerável, é!
Construidor de conceitos, destruidor de valores!
Mesmo sendo humana, percebo que o único sentimento possível por essa raça é a pena.
Pobres seres, tão pequenos, tão frágeis...
Estão apenas inchados pelo próprio veneno de suas almas!


Você deve estar lendo isso, imaginando e apontando para alguém.
Releia o texto, olhando para si mesmo! 
Não diga que não é assim! Não seja relutantemente hipócrita! 
Todos são assim!
TODOS somos assim!


4 comentários:

  1. Verdade! Já disse Antoine de Saint-Exupéry em uma das suas frases mais lindas na narrativa d'O Pequeno Príncipe: " Tu julgarás a ti mesmo, respondeu-lhe o rei. É o mais difícil. É bem mais difícil
    julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues julgar-te bem, eis um verdadeiro sábio" - no planeta do Rei sem súditos.

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  2. isso me fez lembrar uma passagem que tem na bíblia Jeremias: Capítulo 17; Versículo : 4.

    no ano passado fui em um mini-curso de educação ao marxismo, e perguntei a ministradora do curso se realmente Marx confiava tanto na moral humana a ponto dizer que a sociedade chegaria ao um estagio onde todos pudesse viver numa sociedade igualitária, digo em todos os sentidos. Ela disse rebatendo o meu questionamento que esse era o problema do homem pensar que somos perpétuos quanto nossos sentimentos e nossos costumes(...).

    Onde foi que voce foi buscar essa ultima estrofe? "Estão apenas inchados pelo próprio veneno de suas almas!"

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Muito bem lembrado, Carol! =]

    Busquei no fundo da minha imaginação (clichê) rs

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