terça-feira, dezembro 07, 2010

Para quê tanto orgulho se o futuro é a morte?

Poxa, “Vestibular (verbo)” e blogar definitivamente não combinam.
Tinha mil ideias pra escrever, mas a realidade me fez pensar em um “tema” que por ser tão comum, não deveria assombrar tanto: a morte, que não escolhe cor, idade, profissão, nada. Quando você menos espera, ela simplesmente vem, ou melhor, leva embora alguém e com ela, uma parte de cada um. A maior incógnita sobre o mistério da vida: ninguém compreende! Ninguém justifica! Ela só acontece... Existe algo mais triste? [...]

Se descobrir, me avise (!)

Recebi esse texto por e-mail, e achei interessante postar.
Vale a pena ler, refletir, e a partir dele, repensar o valor da vida!

A morte, por si só, é uma piada pronta.
Morrer é ridículo.
Você combinou de jantar com a namorada,  está em pleno tratamento dentário, tem planos pra semana que vem, precisa autenticar um documento em cartório, colocar gasolina no carro e no meio da tarde morre. Como assim? E os e-mails que você ainda não abriu, o livro que ficou pela metade, o telefonema que você prometeu dar à tardinha para um cliente? Não sei de onde tiraram esta idéia:
MORRER!!!
A troco de que? Você passou mais de 10 anos da sua vida dentro de um colégio estudando fórmulas químicas que não serviriam pra nada, mas se manteve lá, fez as provas, foi em frente. Praticou muita educação física, quase perdeu o fôlego, mas não desistiu. Passou madrugadas sem dormir para estudar pro vestibular mesmo sem ter certeza do que gostaria de fazer da vida, cheio de dúvidas quanto à profissão escolhida, mas era hora de decidir, então decidiu, e mais uma vez foi em frente...
De uma hora pra outra, tudo isso termina numa colisão na freeway,  numa artéria entupida, num disparo feito por um delinqüente que gostou do seu tênis.
Qual é?
Morrer é um chiste.
Obriga você a sair no melhor da festa sem se despedir de ninguém,  sem ter dançado com a garota mais linda,  sem ter tido tempo de ouvir outra vez sua música preferida.
Você deixou em casa suas camisas penduradas nos cabides, sua toalha úmida no varal, e penduradas também algumas contas.
Os outros vão ser obrigados a arrumar suas tralhas, a mexer nas suas gavetas,  a apagar as pistas que você deixou durante uma vida inteira.
Logo você, que sempre dizia: das minhas coisas cuido eu.
Que pegadinha macabra: você sai sem tomar café e talvez não almoce,
caminha por uma rua e talvez não chegue na próxima esquina,
começa a falar e talvez não conclua o que pretende dizer.
Não faz exames médicos, fuma dois maços por dia, bebe de tudo, curte
costelas gordas e mulheres magras e morre num sábado de manhã.
Isso é para ser levado a sério? Tendo mais de cem anos de idade, vá lá, o
sono eterno pode ser bem-vindo. Já não há mesmo muito a fazer, o corpo não
acompanha a mente, e a mente também já rateia, sem falar que há quase
nada guardado nas gavetas.
Ok, hora de descansar em paz.
Mas antes de viver tudo? Morrer cedo é uma transgressão, desfaz a ordem natural das coisas.
Morrer é um exagero.
E, como se sabe, o exagero é a matéria-prima das piadas. Só que esta não tem graça.
Por isso viva tudo que há para viver.
Não se apegue as coisas pequenas e inúteis da Vida... Perdoe... Sempre!!!"
Adiar...Adiar...Adiar...será sempre o melhor dos caminhos?
Será que algum dia iremos nos acostumar? Nos acalentaremos só com as lembranças dos entes queridos? A maior verdade é que somos meros seres humanos, ocupando um mero lugar no universo, brigando por um uma “estadia” por aqui. Triste e insana realidade! E assim vamos vivendo, até o dia em que ela nos “separe”!

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