Olho pela janela e vejo o tempo passar.
Ele não espera.
Torturante!
Aqueles que me acenaram ontem,
não passaram hoje,
e avisaram que nem mesmo amanhã.
Esses meus olhos veem tudo,
até o que não lhes é bem visto,
bem quisto.
Daqui de cima vejo tudo
e não posso fazer nada.
Ou não quero fazer nada?
Ouço nada!
Sinto tudo!
Falo nada!
Mudo. Fujo.
Vejo minha liberdade
emaranhada pelas telas de proteção.
Tento a simpatia,
mas elas não liberam.
Volto pra casa.
A realidade logo abaixo é tão estranha.
Fecho a janela.
Durmo.
Enxergar, cansa!
Nenhum comentário:
Postar um comentário